Maika deixara o deserto para trás.
Passava por vilas e estradas. Paisagens desoladoras, cinzentas.
Haviam sinais de que havia vida nessas casas e estradas, há pouco tempo. Mas não mais.
Tudo era silêncio.
....
Foi quando a Tempestade começou a se formar no horizonte.
Nuvens negras em um turbilhão, como se as trevas dançassem no céu.
maika nunca vira nada parecido.
Era algo assustador.
E avançava rapidamente.
Em poucos minutos, engoliria todo o cenário.
Era preciso encontrar abrigo.
...
Maika procurou algum abrigo subterrâneo.
Havia bunkers do periodo antes da CONTAGEM, mas não naqueles lugares.
Por fim, uma construção de pedra foi o unico local que parecia capa de resistir a tempestade.
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A Tempestade veio como um leão atacando de surpresa.
Aos poucos, a estrada tornara-se quase um rio.
E Maika viu a pouca comida que levava se tornar umida, e por fim se dissolver (estranhamente, por sinal) .
Estava completamente encharcado.
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Estava tudo escuro, e Maika calculara que estava chovendo há quase 24 horas ininterruptamente.
...
Foi após o segundo dia de tempestade que Maika percebeu que precisava enontrar alimento, ou começaria a sentir os efeitos da fome.
Tentara beber um pouco da agua da chuva, mas essa tinha um gosto amargo, extremamente desagradavel.
Ele jugara que não deveria beber aquela água, e julgara correto: as planta que cresciam em meio a estrada secavam à olhos vistos, mesmo envoltas pela correnteza liquida.
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E assim, em meio a maior tempestade que ele já vira, Maika deixa seu abrigo, sem saber ao certo o que fazer ou para onde ir..