sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Pela Honra dos que se Foram - Parte 12

 Maika deixara o deserto para trás.

Passava por vilas e estradas. Paisagens desoladoras, cinzentas.

Haviam sinais de que havia vida nessas casas e estradas, há pouco tempo. Mas não mais.

Tudo era silêncio.



....



Foi quando a Tempestade começou a se formar no horizonte.

Nuvens negras em um turbilhão, como se as trevas dançassem no céu.

maika nunca vira nada parecido.

Era algo assustador.

E avançava rapidamente.

Em poucos minutos, engoliria todo o cenário.

Era preciso encontrar abrigo.


...


Maika procurou algum abrigo subterrâneo.

Havia bunkers do periodo antes da CONTAGEM, mas não naqueles lugares.

Por fim, uma construção de pedra foi o unico local que parecia capa de resistir a tempestade.

....


A Tempestade veio como um leão atacando de surpresa.

Aos poucos, a estrada tornara-se quase um rio.

E Maika viu a pouca comida que levava se tornar umida, e por fim se dissolver (estranhamente, por sinal) .

Estava completamente encharcado.


...

Estava tudo escuro, e Maika calculara que estava chovendo há quase 24 horas ininterruptamente.

...


Foi após o segundo dia de tempestade que Maika percebeu que precisava enontrar alimento, ou começaria a sentir os efeitos da fome.

Tentara beber um pouco da agua da chuva, mas essa tinha um gosto amargo, extremamente desagradavel. 

Ele jugara que não deveria beber aquela água, e julgara correto: as planta que cresciam em meio a estrada secavam à olhos vistos, mesmo envoltas pela correnteza liquida.


...


E assim, em meio a maior tempestade que ele já vira, Maika deixa seu abrigo, sem saber ao certo o que fazer ou para onde ir..

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